A maioria das mulheres não gosta muito de entrar em
bares, ou botecos como preferir. Principalmente por ele ser frequentado por
homens, diria 99,9% da sua clientela é masculina. Nos sentimos vigiadas, como
se estivéssemos em um reality show. Muitas olhadas, alguns “oi”, até brindes a
nossa saúde recebemos.
Alguns bares servem à típica “marmita”, claro que, isso
não o deixa menos frequentado por homens de diversas faixas etárias, altura,
lugares diferentes. E, quando você tem que ir pedir uma dessas marmitas. O que
fazer? Ir sozinha, fazer seu pedido e se sentir perdida em um ambiente
totalmente masculino, ou chamar uma amiga para ir junto?
Talvez a segunda opção seja a mais sensata. Você não é
vigiada sozinha, né? É, esta é a ideia. Em busca de um almoço diferente,
chegamos a um boteco e pedidos às marmitas. Olhos, não faltam no local para nos
olhar. Tão pouco brinde a saúde. A mesa
do lado de fora está repleta de funcionários de uma empresa, em seu querido
happy hour. Alguns “gatinhos”.
Umas olhadas de lá, outras de cá....e a marmita nada de
chegar. Tempos depois a tão esperada refeição chega. Hora de ir embora. Um
breve “oi” e vamos embora. Que chato, recebo um tímido “oi” e nem o nome sei. O
jeito é me conformar. Espera aí. Como assim? Não posso deixar passar em branco
uma situação dessas.
O brasileiro é conhecido por sua criatividade no dia a
dia. A melhor forma de descobrir o nome é ligar no boteco e pedir a garçonete para
passar o número do meu celular ao modesto dono do “oi”. A ideia é boa, mas,
será que vai funcionar? Vai. Em menos de cinco minutos o telefone toca, era
ele. Nossa, como os brasileiros são criativos e espertos. Consegui saber o nome
do moço simpático.
Acho que comecei bem o final de semana. Vale a pena pedir
marmita no boteco. Além da comida deliciosa, você ainda tem chances de
emagrecer alguns quilos (pelas olhadas) e achar algum moço simpático para lhe
dar aquele famoso “oi”.
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