Sexta-feira a noite é sinônimo de sair para a balada com
os amigos. É rotina, algo sagrado, diria. E, sendo assim esta não foi
diferente. Primeira parada, barzinho.
Conversar com os amigos, observar o ambiente, beber uma gelada e claro,
dar muitas risadas. O happy hour perfeito para um início animado de badalação.
E, agora? Ainda tá cedo, é 1h da manhã ainda. Bora curtir
uma baladinha ao som de sertanejo universitário. Casa tá cheia, muita gente agitada, som agradável.
Reencontramos o restante da turma, nossas amigas de balada, lindas e
simpáticas. Conversamos um pouco, bebemos mais uma cerva, rimos, dançamos,
paqueramos.
A noite estava animada, o calor lá dentro também rs.
Chamei minha amiga para ir à sacada tomar um ar, afinal lugar fechado e quente,
ninguém merece. Até ai tudo bem. O complicado é você encontrar um bêbado
falando diversas bobagens, para cada um que passava a sua volta. Pela sua cara,
havia bebido um engradado de cerveja. Se acendesse um fósforo perto dele, na
certa pegaria fogo.
Após deixarmos o amigo inflamável sozinho na sacada,
voltamos para junto da galera. A hora passou rápido demais, quando nos demos
conta, já passava das 4h da manhã. Resolvemos ir embora da balada, mas, antes
de ir pra casa sugeri uma voltinha na avenida. Algo de rotina também, mas desta
vez sem sorvete rs.
Não há como encerrar nossa noite sem a famosa volta pela
avenida. Tudo bem e foi isso que fizemos, ou melhor, tentamos. Do nada, após um
sinaleiro surge uma viatura policial. Sei lá de onde surgiu, apenas que um
soldado pediu para a motorista parar o carro. O que pensar numa hora dessas?
Ser parado às 4h da matina pela polícia, coisa boa não é rs.
A fala foi típica de novela. “Os documentos do veículo e
a habilitação”. Minha amiga prontamente entregou ao policial o solicitado. Ele
verificou os dados, olhou a placa do carro, nos olhou e disse. “O que vocês
duas estão fazendo esse horário na rua?”. Minha amiga respondeu que estávamos saindo
de uma balada, em seguida indo para casa, afinal, em poucas horas teríamos que
trabalhar.
Tudo bem, até ai nenhum susto maior (claro, tirando a
abordagem pela viatura). De repente um dos soldados diz que irá aplicar duas
multas além de apreender o carro. Nessa hora você certamente diria. “Oque? Como
assim? Por que duas multas e apreensão do carro? Não fizemos nada”. Não temos
nenhuma doença cardiovascular, graças a Deus, pois do contrário, no mínimo um
infarto teria ocorrido.
Para nossa sorte ou azar, o moço estava de bom humor, ou
melhor, nos cantando mesmo. Explicamos a eles o motivo por estarmos de
madrugada na rua. E de tantas explicações e perguntas, conversamos com ambos os
oficias por longos 15/20min. Papo interativo sobre trabalho, plantões,
relacionamentos (isso mesmo que você acabou de ler, relacionamentos).
O cômico em uma situação dessas é você ver uma de suas
amigas passando de carro ao lado da viatura durante a abordagem e gritar. “Vai
dormir!” Até gostaríamos, claro, mas em casa e não no pátio da delegacia rs.
Após uma conversa “interativa” fomos liberadas para irmos embora, dormir duas
horas, porque em seguida teríamos que ir trabalhar.
Por um instante achei que seríamos escoltadas pela
viatura até nossas casas, por motivo de segurança, mas não foi necessário.
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